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influência

acervejado | adj.

Que reflecte influência dos povos grandemente consumidores de cerveja....


embruxado | adj.

Que está sob a suposta influência maléfica das bruxas; enfeitiçado....


famanaz | adj. 2 g.

Afamado por valor, proezas ou influência....


maldito | adj.

Que exerce influência nefasta....


potente | adj. 2 g.

Que exerce influência; eficaz....


preponderante | adj. 2 g.

Que tem mais influência que outro....


Alteração que sofre uma letra por influência da que a precede....


Que resulta na influência da parte psíquica na parte física do organismo....


Que exerce pouca influência no ânimo....


virulento | adj.

Causado por influência do vírus....


ligado | adj.

Que está sob a influência de drogas....


Pessoa cuja influência é preponderante numa empresa ou num negócio....


mareal | adj. 2 g.

Que está sujeito à influência das marés (ex.: zonas mareais)....


Expressão que significa que não se pode resistir a pedido de mulher, pois é tal a sua influência, que consegue sempre o que deseja....


Diz-se da protecção que alguém dispensa a outrem, por meio de influência e até de força física, em caso de necessidade....


beiço | n. m.

Manipular ou ter grande influência sobre alguém....


camarilha | n. f.

Conjunto de pessoas que exercem influência junto de qualquer potentado ou de pessoa com poder....


cambismo | n. m.

Influência do câmbio (nas finanças)....


demonografia | n. f.

Tratado sobre os demónios (sua natureza, influência na humanidade, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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