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indolências

almeia | n. f.

Dançarina indiana....


modorra | n. f.

Vontade patológica ou irresistível de dormir....


remancho | n. m.

Pachorra; vagar; indolência; mandriice....


leseira | n. f. | n. 2 g.

Falta de energia ou de vontade....


lombeira | n. f.

Costas, dorso, lombo....


acédia | n. f.

Tristeza ou melancolia profunda....


desejo | n. m.

Acto de desejar ou de se desejar....


desídia | n. f.

Ausência de força ou de estímulo para agir....


ronceirice | n. f.

Qualidade ou hábito de ronceiro....


apatia | n. f.

Ausência de interesse ou de resposta a um estímulo....


flexura | n. f.

Lugar onde os ossos se articulam para dobrar....


inércia | n. f.

Falta de movimento ou de actividade....


lazeira | n. f.

Desgraça, calamidade....


letargia | n. f.

Sono profundo em que a circulação e a respiração parecem estar suspensas....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas