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indisciplinando

rebelão | adj.

Diz-se do cavalo que não obedece ao freio....


bando | n. m.

Grupo de pessoas para um fim comum....


disciplina | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de leis ou ordens que regem certas colectividades....


horda | n. f.

Tribo errante....


desmando | n. m.

Infracção de ordens....


indisciplina | n. f.

Falta de disciplina; desobediência; rebelião....


Falta de subordinação; desobediência; indisciplina; rebelião....


indisciplinar | v. tr. | v. pron. | adj. 2 g.

Fazer perder a disciplina; revoltar; sublevar....


libertino | adj. n. m. | adj.

Que ou quem revela um comportamento moralmente desregrado, centrado nos prazeres sexuais....


galinhar | v. intr.

Ter vida sexual muito libidinosa, geralmente com parceiros variados....


corrécio | n. m. | adj. n. m.

Militar indisciplinado....


soldadesca | n. f.

Conjunto de soldados; gente de guerra (ex.: apreciava o convívio com a soldadesca)....


alalia | n. f.

Perda total ou parcial da capacidade de falar; impossibilidade de falar....


boi-corneta | n. m.

Boi que só tem um chifre ou que é aleijado de um deles....


Grupo de gente indisciplinada, desordeira ou desprezível....




Dúvidas linguísticas



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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