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hortense

-ense | suf.

Indica relação (ex.: avense; hortense)....


chalota | n. f.

Planta hortense liliácea....


chicória | n. f. | n. 2 g.

Planta asterácea hortense que se come em salada....


meloeiro | n. m.

Planta (Cucumis melo) rasteira hortense, cucurbitácea, que produz melões....


salada | n. f.

Prato de plantas hortenses, legumes ou carnes que se tempera com azeite e vinagre ou outros molhos....


brócolis | n. m. pl.

Planta crucífera hortense (Brassica oleracea italica), de inflorescência comestível, parecida com a couve-flor. (Equivalente no português de Portugal: brócolos.)...


acelga | n. f.

Planta quenopodiácea hortense e comestível....


endívia | n. f.

Chicória hortense....


jiloeiro | n. m.

Planta hortense da família das solanáceas, muito comum no Brasil, de flores brancas e frutos comestíveis de sabor amargo....


alcachofra | n. f.

Planta hortense da família das asteráceas, de flores espinhosas....


alface | n. f.

Planta asterácea hortense, muito usada na alimentação humana, sobretudo em saladas....


alfobre | n. m.

Local onde se semeiam plantas hortenses para transplante futuro....


berça | n. f. | n. f. pl.

Folhas de couve ou de outra planta hortense, preparadas para irem para a mesa....


alho | n. m.

Planta hortense liliácea, tipo da tribo liliácea....


corre | n. f.

Haste delgada e trepadora do feijoeiro hortense....


rabanete | n. m.

Planta hortense, da família das crucíferas, espécie de pequeno rábano, de raiz curta e carnosa e gosto picante....


hortense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade ou ao concelho da Horta, na ilha açoriana do Faial....


hortícola | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a horticultura ou ao cultivo de hortas e jardins....


brócolos | n. m. pl.

Planta crucífera hortense (Brassica oleracea italica), de inflorescência comestível, parecida com a couve-flor. (Equivalente no português do Brasil: brócolis.)...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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