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helio-

Cujo centro é o Sol (falando-se geralmente da latitude e da longitude dos planetas)....


Que se volta para a luz do Sol (ex.: flor heliotrópica)....


Que descreve uma órbita à volta da Terra e passa na mesma direcção ao longo de uma determinada latitude ao longo do ano no mesmo tempo solar local (ex.: órbita heliossincrónica)....


Modelo astronómico no qual a Terra e os restantes planetas se movem à volta do Sol, que é relativamente estacionário e está no centro aproximado do sistema solar....


heliopatia | n. f.

Lesão ou alteração patológica causada pela luz solar....


heliocromia | n. f.

Reprodução fotográfica dos objectos com as suas próprias cores....


helioplastia | n. f.

Processo de gravura fotográfica pelo qual se obtêm gravuras cavadas ou em relevo....


helioscopia | n. f.

Observação do Sol com o helioscópio....


helióstato | n. m.

Aparelho de observação solar e planetária que conserva numa posição constante um raio luminoso introduzido numa câmara escura, apesar do movimento da Terra....


heliotropia | n. f.

Tendência que têm geralmente as plantas para dirigirem a haste, as folhas e as flores para a luz do Sol....


Tendência que têm geralmente as plantas para dirigirem a haste, as folhas e as flores para a luz do Sol....


Estudo da estrutura interna do Sol a partir das vibrações à superfície....


helio- | elem. de comp.

Exprime a noção de Sol ou de luz do sol (ex.: heliofobia; heliossismologia)....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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