PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

habitáveis

arborícola | adj. 2 g.

Que vive nas árvores (ex.: primatas arborícolas)....


dióico | adj.

Que tem as flores masculinas e as flores femininas em pés diferentes....


helófito | adj.

Diz-se da planta que habita terrenos encharcados ou inundados....


inabitado | adj.

Que não está habitado....


inabitável | adj. 2 g.

Impossível de ser habitado; que não se pode habitar....


bifamiliar | adj. 2 g.

Que serve ou pode ser habitado por duas famílias (ex.: moradia bifamiliar)....


monóico | adj.

Que tem num só pé flores dos dois géneros (mas separadas)....


orbícola | adj. 2 g.

Que viaja por toda a parte....


patrilocal | adj. 2 g.

Relativo a patrilocalidade ou ao modo de residência de um novo casal em que os cônjuges vão habitar com a família do marido (ex.: residência patrilocal)....


tambeiro | adj.

Diz-se do gado manso que vive perto das habitações....


matrilocal | adj. 2 g.

Relativo a matrilocalidade ou ao modo de residência de um novo casal em que os cônjuges vão habitar com a família da mulher (ex.: organização matrilocal; residência matrilocal)....


virilocal | adj. 2 g.

Relativo a virilocalidade ou ao modo de residência de um novo casal em que os cônjuges vão habitar na casa ou na povoação do homem (ex.: residência virilocal)....


uxorilocal | adj. 2 g.

Relativo a uxorilocalidade ou ao modo de residência de um novo casal em que os cônjuges vão habitar na casa ou na povoação da mulher (ex.: residência uxorilocal)....


trióico | adj.

Que apresenta flores femininas, masculinas e hermafroditas em três pés diferentes....



Dúvidas linguísticas



USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.


Ver todas