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fábula

Porque sou o mais forte; argumento do leão, numa fábula de Fedro, para se atribuir o primeiro quinhão da presa; aplica-se àquele que abusa da sua força e da sua autoridade....


Observação da raposa na fábula de La Fontaine; em português, diz-se: Estão verdes! e aplica-se quando alguém, não podendo alcançar a coisa desejada, se consola manifestando desdém por ela....


Título de uma fábula de La Fontaine que se tornou locução proverbial (ex.: l'oeil du maître nada deixa escapar)....


primo mihi | loc.

Palavras do leão numa fábula de Fedro que constituem a máxima do egoísta....


Designa um limite de que não se pode passar (ex.: o nec plus ultra da cortesia); segundo a fábula, inscrição de Hércules nos montes Calpe e Ábila, tidos como limites do mundo, e que separou para unir o Oceano Atlântico ao Mediterrâneo....


Segundo a fábula, inscrição de Hércules nos montes Calpe e Ábila, que julgou os limites do mundo e que separou para unir o Oceano Atlântico ao Mediterrâneo; designa um limite de que não se pode passar (ex.: o non plus ultra da cortesia)....


fabela | n. f.

Pequena fábula....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....



Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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