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extremados

amplo | adj.

Vasto em extremo....


estremado | adj.

Perfeito; sublime; apropriado; selecto, extraordinário....


estreme | adj. 2 g.

Muito puro ou sem mistura....


inanido | adj.

Em estado de fraqueza extrema, geralmente por falta de alimentação....


preexcelente | adj. 2 g.

Excelente em extremo, superior a tudo....


acro- | elem. de comp.

Exprime a noção de extremidade (ex.: acropatia)....


Até ao último extremo; com exagero; sem tréguas....


a quia | loc.

Até ao extremo de não saber o que responder (ex.: ele reduziu-nos a quia; levar a quia)....


empolgadeira | n. f.

Buraco em que se enfiava a corda em cada extremo do arco da besta....


dependura | n. f. | n. m.

Acto de pendurar....


escatel | n. m.

Abertura longitudinal no extremo de uma cavilha para meter a chaveta....


extremismo | n. m.

Adopção de teorias político-sociais extremas....


extremista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa que professa ou pratica o extremismo....


gancheta | n. f.

Pequeno gancho, no extremo de uma vara, para pendurar aparelhos de pesca....




Dúvidas linguísticas



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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