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extorsão

achacado | adj.

Diz-se de quem sofreu extorsão de dinheiro por meio de ameaça, intimidação ou violência....


chantagem | n. f.

Tentativa de obtenção de dinheiro ou favores com ameaça de escândalo ou outras consequências nefastas, no caso de negativa....


concussão | n. f.

Extorsão cometida por empregado público no exercício das suas funções....


rapina | n. f.

Extorsão, traficância, vigilância....


apanhia | n. f.

Roubo, extorsão....


torcionário | adj. | n. m.

Que pratica extorsão ou violência....


pirataria | n. f.

Acto ou efeito de piratear....


sangria | n. f.

Extorsão de dinheiro....


achacador | adj. n. m.

Que ou quem faz extorsão de dinheiro (ex.: quadrilha achacadora; o inquérito desmontou uma rede de achacadores de vendedores ambulantes)....


cúmulo | n. m.

Pena única ou pena total que corresponde ao conjunto das penas que correspondem a cada um dos crimes ou infracções (ex.: o arguido foi condenado em cúmulo jurídico, na pena única de 22 anos de prisão, pelos crimes de associação criminosa, lenocínio e extorsão)....


Tipo de extorsão praticada através da Internet ou de outra rede de computadores....


extorsão | n. f.

Acto ou efeito de extorquir....


extorquido | adj.

Que se extorquiu ou que foi alvo de extorsão (ex.: informação extorquida; valores extorquidos)....


extorsor | n. m.

Aquele que faz extorsão....


extorsivo | adj.

Que é obtido pela força ou pela violência....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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