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espigões

mecha | n. f.

Cordão, fio ou feixe de fios envolvido em cera ou combustível, próprio para manter o lume quando aceso....


sachola | n. f.

Espécie de enxada que tem um espigão do lado oposto à folha....


respigão | n. m.

Espigão (das unhas); raigota....


fulcro | n. m.

Espigão que serve de eixo a um objecto....


guilho | n. m.

Espigão de ferro ou de pedra que termina inferiormente a árvore mecânica da azenha....


segurelha | n. f.

Nome comum a várias plantas lamiáceas....


emechar | v. tr. | v. intr.

Queimar enxofre, dentro de (uma pipa, etc.)....


saruga | n. f.

Prolongamento fino e pontiagudo da inflorescência da espiga em gramíneas como o trigo, o centeio, a cevada, etc....


seruga | n. f.

Planta (Bromus diandrus) da família das gramíneas, de caules cilíndricos e aristas direitas e ásperas....


fura-capa | n. m.

Planta (Bromus diandrus) da família das gramíneas, de caules cilíndricos e aristas direitas e ásperas....


estrepe | n. m. | n. m. pl.

Ponta aguçada....


gato | n. m. | adj. n. m.

Vergalhão de ferro com espigões (grampo) para manter unidas as pedras das paredes....


pua | n. f.

Ponta aguçada....


padrasto | n. m.

Marido ou companheiro da mãe, ou do pai em casais do mesmo sexo, em relação aos filhos por eles tidos em relacionamento anterior....


espiga | n. f.

Inflorescência em que as flores estão dispostas em torno de um eixo central....


travar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Encadear ou prender peças de madeira fazendo entrar os espigões nas chanfraduras ou somente apoiando a superfície de uma peça na entalhadura de outra peça....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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