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epíteto

bigénito | adj.

Gerado duas vezes (epíteto de Baco)....


celífero | adj.

Que sustenta o céu sobre si (epíteto de Hércules e Atlas)....


epitético | adj.

Que serve de epíteto ou tem o seu carácter....


flamipotente | adj. 2 g.

Poderoso em chamas (epíteto de Vulcano)....


Três vezes grande; três vezes maior....


chamorro | adj. | n. m.

Epíteto que os realistas de 1828 deram aos constitucionais....


anexim | n. m.

Epíteto, geralmente fundado nalguma particularidade física ou moral do indivíduo ao qual ele se atribui (ex.: o anexim dele era "Perna Curta")....


cognome | n. m.

Epíteto (fundado na qualidade mais notável da pessoa)....


alcunha | n. f.

Epíteto, geralmente fundado nalguma particularidade física ou moral do indivíduo ao qual ele se atribui....


epitetismo | n. m.

Figura pela qual se modifica uma ideia principal por meio de outra acessória....


epíteto | n. m.

Palavra que qualifica um nome não de modo essencial para o sentido, mas como ornato de frase ou engrandecimento da ideia....


Plutão | n. m.

Epíteto ritual do deus grego dos Infernos, Hades....


agnome | n. m.

Epíteto ou nome que se pospõe ao cognome....


anadiómene | n. f.

Género de algas clorofíceas, de folhas frisadas em forma de leque, dispostas em torno de um eixo....


uranista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é homossexual....


uraniano | adj. n. m.

Que ou quem é homossexual....


tonante | adj. 2 g. | adj. m. n. m.

Epíteto dado a Júpiter....


antonomásia | n. f.

Substituição de um nome próprio por um nome comum ou de um nome comum por um nome próprio (ex.: há antonomásias no uso de o Historiador por Alexandre Herculano ou de Hipócrates por médico)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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