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entesarmos

entésico | adj.

Relativo a entese (ex.: região entésica do ligamento patelar)....


tortor | n. m.

Cada um dos cabos entesados com que se cinge o navio de alto a baixo quando se receia que ele abra....


entese | n. f.

Zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos....


entesopatia | n. f.

Afecção ou inflamação na zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos (ex.: entesopatia vertebral)....


entesiopatia | n. f.

Afecção ou inflamação na zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos (ex.: entesiopatia vertebral)....


entesite | n. f.

Afecção ou inflamação na zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos (ex.: entesite aquiliana)....


noz | n. f.

Fruto da nogueira....


afrouxar | v. tr. e intr. | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou ficar frouxo ou largo; diminuir a tensão ou o aperto....


atesar | v. tr.

O mesmo que entesar....


endireitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr direito....


entesar | v. tr. e intr. | v. pron.

Tornar teso, tornar rijo....


retesar | v. tr. | v. pron.

Tornar tenso, hirto; esticar; endireitar; tornar rijo, teso....


tesar | v. tr.

Entesar....


testar | v. tr.

Tornar testo ou firme....


entesamento | n. m.

Acto ou efeito de entesar ou de se entesar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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