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encurvarão

anátropo | adj.

Diz-se do óvulo vegetal que se encurva, de forma a que o micrópilo fica ao lado do hilo....


Que tem um ou mais dedos encurvados, por má conformação da mão....


aduelagem | n. f.

Operação que consiste em encurvar as tábuas ao lume, para as aplicar ao vasilhame....


gim | n. m.

Instrumento para encurvar carris de via-férrea....


falconídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos falconídeos....


cilhão | n. m. | adj.

Cilha grande....


babirussa | n. f.

Mamífero (Babyrousa babyrussa) da família dos suídeos, originário da Indonésia, cujo macho adulto tem dois pares de presas que se encurvam para a face....


bumerangue | n. m.

Objecto feito com uma lâmina de madeira dura e encurvada, usado como arma de arremesso entre os aborígenes da Austrália, que tem a particularidade de regressar até próximo daquele que a lança, quando erra o alvo....


lordose | n. f.

Encurvamento da coluna vertebral para a frente....


boomerang | n. m.

Objecto feito com uma lâmina de madeira dura e encurvada, usado como arma de arremesso entre os aborígenes da Austrália, que tem a particularidade de regressar até próximo daquele que a lança, quando erra o alvo....


babirrussa | n. f.

Mamífero (Babyrousa babyrussa) da família dos suídeos, originário da Indonésia, cujo macho adulto tem dois pares de presas que se encurvam para a face....


garvonês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente a Garvão, freguesia portuguesa do concelho de Ourique....


emboizar | v. tr.

Encurvar como a boiz....


acurvar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Fazer curvar ou tornar-se curvo....


cimbrar | v. tr.

Dar formato de cimbre....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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