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eficiente

eficiente | adj. 2 g.

Que obtém resultados ou tem o funcionamento esperado com uma maior economia de recursos e/ou tempo (ex.: o equipamento da fábrica é eficaz, mas pouco eficiente porque gasta muita energia)....


ineficiente | adj. 2 g.

Que não produz o efeito desejado ou esperado....


ecoeficiente | adj. 2 g.

Que é eficiente e tem um impacto ambiental reduzido (ex.: edifício ecoeficiente)....


usabilidade | n. f.

Capacidade de um objecto, programa de computador, página da Internet, etc. satisfazer as necessidades do utilizador de forma simples e eficiente....


imunocomprometido | adj. n. m.

Que ou quem apresenta uma resposta imunitária pouco eficiente face a infecções ou doenças (ex.: paciente imunocomprometido; os imunocomprometidos são um grupo de risco)....


observar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Dar atenção a algo ou alguém para tirar determinada conclusão (ex.: observou que era possível fazer a tarefa de forma mais eficiente; fomos observar a nova tecnologia)....


co-geração | n. f.

Processo simultâneo de produção e utilização de energia eléctrica e de energia térmica com utilização eficiente da fonte de energia....


económico | adj. | n. m.

Que faz uso eficiente de recursos; que consome ou gasta apenas o estritamente necessário (ex.: é um carro muito económico)....


leniente | adj. 2 g.

Que acalma ou suaviza (ex.: há outras opções igualmente eficientes, mas mais lenientes)....


desencabular | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Ter um bom desempenho após período menos animado ou eficiente....



Dúvidas linguísticas



Pretendo esclarecer a seguinte dúvida: deve escrever-se ir DE ENCONTRO às necessidades dos clientes ou ir AO ENCONTRO das necessidades dos clientes.
Apesar de serem frequentemente confundidas, as locuções prepositivas ao encontro de e de encontro a têm significados diferentes e chegam a ser antónimas. Assim, a locução ao encontro de pode significar “na direcção de”, “à procura de” ou “em consonância com” (ex.: queria ir ao encontro das necessidades dos clientes). Pelo contrário, a locução de encontro a pode significar “em sentido oposto”, podendo ser sinónimo da preposição contra (ex.: não podia ir de encontro às necessidades dos clientes).
Estas duas locuções podem formar locuções verbais em conjugação com vários verbos (ex. correr/ir/vir ao encontro de; ir/surgir/vir de encontro a), com significados semelhantes, como se pode ver nos exemplos acima.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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