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dogma

canónico | adj.

Conforme aos cânones ou aos dogmas da Igreja....


conceição | n. f.

Concepção de Maria sem o pecado original, segundo o dogma católico....


encíclica | n. f.

Carta circular do papa aos bispos sobre dogma ou disciplina da Igreja....


imaculatismo | n. m.

Doutrina religiosa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, mãe de Jesus, que, segundo o dogma católico, foi concebida sem pecado....


mistério | n. m.

Dogma religioso que a razão humana não pode compreender....


integrismo | n. m.

Apego exacerbado aos princípios e dogmas de uma religião, não admitindo qualquer tipo de mudança em relação a eles....


órfico | adj. | n. f. pl.

Diz-se dos dogmas, dos mistérios, dos princípios filosóficos atribuídos a Orfeu....


teomitia | n. f.

Conjunto ou sistema dos dogmas antigos que se conservam por tradição....


catolicismo | n. m.

Conjunto dos dogmas, preceitos e rituais da Igreja católica....


metaforista | n. 2 g.

Membro de uma seita herética que tinha como metáfora o dogma da presença real de Cristo....


tradição | n. f.

Via pela qual os factos ou os dogmas são transmitidos de geração em geração sem mais prova autêntica da sua veracidade que essa transmissão....


Conjunto de igrejas ou de grupos católicos surgidos em 1870 que rejeitam as decisões do Concílio Vaticano I (1869-1871), nomeadamente o dogma da infalibilidade do papa, mas também dogmas anteriores como os da imaculada conceição da Virgem Maria (1854) e da assunção de Maria ao Céu (1950)....


decisão | n. f.

Prescrição sobre matéria de fé ou de dogma....


imaculada | n. f.

Epíteto de Maria, mãe de Jesus, que, segundo o dogma católico, foi concebida sem pecado....


veterocatólico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao conjunto de igrejas ou grupos católicos surgidos em 1870, rejeitando as decisões do Concílio Vaticano I (1869-1871), nomeadamente o dogma da infalibilidade do papa, mas também dogmas anteriores como os da imaculada conceição da Virgem Maria (1854) e da assunção de Maria ao Céu (1950)....


dogmatista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é sectário do dogmatismo....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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