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direta

Que permite a participação ou intervenção directa dos cidadãos (ex.: democracia participativa; orçamento participativo)....


décima | n. f.

Qualquer contribuição directa....


democracia | n. f.

Governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente....


sismómetro | n. m.

Aparelho para a observação directa dos terramotos....


Motor de reacção constituído por uma turbina a gás utilizado na aeronáutica e que funciona por reacção directa na atmosfera....


quebra-sol | n. m.

Conjunto de placas colocadas numa fachada de um edifício para quebrar a incidência directa dos raios solares....


brise | n. m.

Conjunto de placas colocadas numa fachada de um edifício para quebrar a incidência directa dos raios solares....


brise-soleil | n. m.

Conjunto de placas colocadas numa fachada de um edifício para quebrar a incidência directa dos raios solares....


anástrofe | n. f.

Inversão da ordem directa de palavras correlativas pertencentes ao mesmo constituinte....


régie | n. f.

Administração de um monopólio por conta directa do Estado....


chapa | n. f. | n. m. | n. 2 g. | n. f. pl.

De forma directa; em cheio (ex.: a luz da lanterna batia de chapa nos olhos; o luar dá de chapa na praça)....


autocromia | n. f.

Fotografia directa das cores, por meio das chapas autocromáticas....


clínico | adj. | n. m.

Que se percebe pela observação directa do doente (ex.: dados clínicos)....


corolário | n. m.

Consequência directa de uma proposição já demonstrada....


Galvanoplastia aplicada à produção directa das lâminas, gravadas pela acção electrodinâmica....


eleição | n. f.

Votação em que o cidadão eleitor escolhe directamente o seu candidato....


legítima | n. f.

Parte da herança reservada por lei aos herdeiros ou descendentes em linha directa....


Aparelho que permite, pela leitura directa, a determinação contínua da distância vertical exacta entre o avião e o solo....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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