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dinossauro

-sauro | elem. de comp.

Exprime a noção de lagarto (ex.: dinossauro)....


dinossauro | n. m.

Réptil fóssil, de formas variadíssimas, que viveu nos períodos Jurássico e Cretáceo, como o diplodoco....


diplodoco | n. m.

Género de répteis dinossauros, de dimensões gigantescas (25 m), fósseis, que viveu na América no Cretáceo....


estegossauro | n. m.

Género de dinossauro herbívoro quadrúpede, com filas de placas ou espinhos ósseos verticalmente dispostos ao longo da coluna vertebral e da cauda....


tecodonte | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de répteis, considerados antepassados dos dinossauros, que viveram entre o Pérmico e o Triásico....


gastrólito | n. m.

Pedra retida no estômago de alguns animais, geralmente ingerida para ajudar a digestão (ex.: gastrólitos de dinossauros)....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se existem variantes para as palavras "inglês" e "flocos". Fiquei sabendo que poderia ser "ingrês" a variante de "inglês". E que seria "frocos" a variante para a palavra "flocos". Vocês podem esclarecer essas palavras?
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, de facto, as formas ingrês e froco como variantes de inglês e floco, respectivamente. No caso de ingrês, o dicionário refere que se trata de uma variante obsoleta da palavra inglês, apresentando ainda o significado, também obsoleto, de um tipo de tecido. Quanto a froco, para além de variante de floco, o Dicionário Priberam define-o ainda como “felpo de lã ou seda”.



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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