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diligenciou

Acto ou efeito de diligenciar ou de esforçar-se ou de empregar os meios para algo....


agenciar | v. tr.

Trabalhar para adquirir ou obter....


atentar | v. tr.

Empregar meios e esforço para fazer ou conseguir algo....


diligenciar | v. tr. e pron.

Esforçar-se por, empregar os meios para....


intentar | v. tr.

Ter ou formar o intento de, projectar....


pretender | v. tr. | v. intr.

Reclamar (alguma coisa) como um direito....


tentar | v. tr. | v. pron.

Fazer esforço ou tratar de conseguir atingir um objectivo....


trabalhar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira)....


procurar | v. tr. | v. intr.

Fazer diligência por encontrar; buscar; investigar....


propagar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Multiplicar pela via de reprodução....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual o plural da palavra "salvo-conduto".
O plural do substantivo salvo-conduto deverá ser salvos-condutos, pois trata-se de um substantivo hifenizado composto por um adjectivo e por um substantivo, motivo pelo qual ambas as palavras flexionam em número. Esta é a flexão preconizada nos vocabulários de Rebelo Gonçalves e de José Pedro Machado; no entanto, obras lexicográficas como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea e o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa admitem dois plurais: salvo-condutos e salvos-condutos, sem aparente justificação senão o uso, pois a palavra salvo não poderá ser substantivo neste contexto, o que poderia justificar que só houvesse flexão num dos substantivos.

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