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diáfano

diafaneidade | n. f.

Propriedade ou qualidade do que é diáfano....


cromatismo | n. m.

Recomposição da luz que atravessou corpos diáfanos....


transparente | adj. 2 g. | n. m.

Que permite distinguir os objectos com nitidez através da sua espessura....


Que deixa passar a luz, mas através dos quais não se vêem os objectos com nitidez (ex.: corpo translúcido)....


opaco | adj.

Com pouca ou nenhuma claridade....


adiáfano | adj.

Que não deixa passar luz (ex.: material adiáfano)....


diáfano | adj.

Que, sendo compacto, deixa passar a claridade....


vaporoso | adj.

Que contém vapores (ex.: campo vaporoso)....


diafanizar | v. tr.

Tornar diáfano (ex.: diafanizar dentes para estudar a sua anatomia interna)....


transluzir | v. tr. e intr. | v. pron.

Ser diáfano, translúcido....


especular | adj. 2 g.

Relativo a espelho (ex.: reflexão especular)....


estefanómia | n. f.

Animal celenterado marinho, diáfano, parecido a uma grinalda movediça....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



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Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).

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