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descontrolado

Que está agitado, perturbado (ex.: o cão ladrava desaustinado)....


Que está agitado ou perturbado....


vertigem | n. f.

Tentação súbita; acto descontrolado ou irreflectido, súbito e irresistível pela sua própria força e instantaneidade....


louco | adj. n. m. | adj.

Que está fora de si, descontrolado....


aquaplanagem | n. f.

Acto ou efeito de deslizar sobre água....


Descontrolo ou perda de aderência dos pneus de uma viatura devido a uma camada de água na via....


descontrolar | v. tr. | v. pron.

Fazer perder o controlo; desequilibrar, desgovernar....


desterrar | v. tr. | v. pron.

Expulsar da terra da residência (para lugar determinado ou para além de certa distância)....


degastar | v. tr.

Causar destruição....


desbaratar | v. tr. | v. pron.

Vender por vil preço....


esbanjar | v. tr.

Gastar de maneira exagerada ou descontrolada....


loucura | n. f.

Doidice, acto descontrolado ou irreflectido....


empandeirar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar pando ou bojudo....



Dúvidas linguísticas



Peço desculpa pelo incómodo, mas já pesquisei em centenas de sítios e não descobri o que pretendo. Vocês sabem qual a palavra para quinhentos equivalente a centésimo para cem?
O numeral correspondente a uma posição 500 (numeral ordinal) ou a uma das 500 partes de um todo (numeral fraccionário) é quingentésimo, como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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