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delta

delta | n. m.

Quarta letra do alfabeto grego (δ, Δ) correspondente ao D do alfabeto latino....


deltacismo | n. m.

Pronúncia deficiente da letra d....


crescente | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Região do Médio Oriente que inclui o delta do Nilo e as zonas irrigadas pelos rios Tigre e Eufrates....


deltacoronavírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a um dos quatro géneros de vírus da família dos coronavírus, que são causa de infecções respiratórias ou gastrointestinais em aves e suínos....


alfabeto | n. m.

Conjunto formado pelas letras α (alfa), β (beta), γ (gama), δ (delta), ε (épsilon), ζ (zeta), η (eta), θ (teta), ι (iota), κ (capa), λ (lambda), μ (mi), ν (ni), ξ (csi), ο (ómicron), π (pi), ρ (), σ, ς (sigma), τ (tau), υ (ípsilon), φ (fi), χ (qui), ψ (psi), ω (ómega)....


ijó | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos ijós, povo indígena da região do delta do rio Níger....


deltóide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Que tem forma de delta....


deltaico | adj.

Relativo a um delta (ex.: depósitos deltaicos; região deltaica)....


hepatite | n. f.

Causada por um vírus e caracterizada sobretudo pela elevação das transamínases, à qual se associam na fase ictérica sinais variáveis de insuficiência hepática. [A hepatite viral A deve-se à contaminação por alimentos ou bebidas; é benigna. A hepatite viral B, muito mais grave, é uma hepatite de inoculação, transmitida pelo sangue, a saliva e o esperma. As hepatites não-A e não-B, nomeadamente a hepatite delta, são, a maioria das vezes, consecutivas a transfusões de sangue.]...


calabar | adj. 2 g. | n. m.

Língua nigero-congolesa falada no delta do rio Níger....


deltoto | n. m.

Grupo de estrelas, junto da constelação de Andrómeda, que forma um triângulo. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


asa-delta | n. m.

Planador ultraleve utilizado para o voo livre....




Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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