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debruas

debruadeira | n. f.

Mulher que debrua, que faz debruns....


requife | n. m.

Fita estreita de passamanaria ou cordão de bicos para enfeitar ou debruar....


nastro | n. m.

Tira estreita e longa de tecido, usada como guarnição (ex.: touca debruada com um nastro amarelo)....


debruado | adj. | n. m.

Que tem debrum; que se debruou....


balsana | n. f.

Fita para debruar a borda inferior dos hábitos fradescos....


beirar | v. tr.

Ir pela margem ou pela beira de (ex.: seguia, beirando perigosamente o precipício)....


cairelar | v. tr.

Debruar com cairel....


debruar | v. tr.

Guarnecer com debrum....


orlar | v. tr.

Pôr orla ou cercadura em....


perfilar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Traçar o perfil de....


cafetã | n. m.

Túnica debruada de peles, usada por homens e mulheres entre muçulmanos e judeus....


cafetão | n. m.

Túnica debruada de peles, usada por homens e mulheres entre muçulmanos e judeus....


Ave (Ptilorrhoa leucosticta) da família dos cinclossomatídeos....


debrum | n. m. | n. m. pl.

Fita, galão, cairel ou outro ornamento com que se guarnece ou segura a borda de um tecido, oleado, etc....


filete | n. m. | n. m. pl.

Fio muito estreito de algo (ex.: filete de adesivo; filete de água; filete luminoso)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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