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culpava-a

cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


desculpado | adj.

Absolvido da culpa; relevado....


errado | adj.

Que não está certo....


inculpe | adj.

Inocente; sem culpa....


inconfesso | adj.

Que não se confessou; que não confessou (culpas)....


mea culpa | loc.

Expressão usada para lamentar alguma falta ou erro cometidos....


Palavras de Santo Agostinho, aludindo à falta cometida pelos nossos primeiros pais e da qual resultou a vinda do Redentor....


O culpado é quase sempre aquele que tira proveito do crime ou do delito....


desculpabilizante | adj. 2 g.

Que desculpabiliza ou retira a culpa a alguém ou a si próprio....


culpabilizante | adj. 2 g.

Que culpabiliza ou atribui a culpa a alguém ou a si próprio....


delito | n. m.

Infracção à lei, ao dever; crime; culpa....


escarpes | n. m. pl.

Sapatos de ferro em que se apertavam os pés do réu para o obrigar a dar-se por culpado....


falimento | n. m.

Falha; erro; omissão; culpa punível; falência; desmérito....


ignoscência | n. f.

Remissão de culpa; perdão que se concede....


júri | n. m.

Conjunto de cidadãos escolhidos que constitui um tribunal, juntamente com um colectivo juízes (ex.: o júri considerou a ré culpada)....



Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




As palavras segmentos e seguimentos têm o mesmo significado? Ambas podem ser empregadas na seguinte frase: ... em cooperação com outros seguimentos [ou segmentos?], tais como órgãos públicos, universidades?
As palavras segmentos e seguimentos (que se pronunciam de modo semelhante no português do Brasil, mas não no de Portugal) não são sinónimas, ou seja, não têm o mesmo significado, como pode verificar seguindo as respectivas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Como tal, na frase que refere, a palavra que deve ser usada é segmentos, designando “sectores” (...em cooperação com outros segmentos, tais como órgãos públicos, universidades).

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