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crimine-se

penologia | n. f.

Tratado ou estudo das penalidades criminais ou das medidas de prevenção criminal....


atenuante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que atenua ou torna menos grave (ex.: circunstância agravante; a falta de antecedentes criminais foi uma/um atenuante de pena)....


criminalista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Diz-se de ou jurisconsulto que trata especialmente de assuntos criminais....


forense | adj. 2 g.

Do foro judicial....


acriminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


criminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


descriminar | v. tr.

Tirar a culpa a; absolver do crime imputado....


incriminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


insimular | v. tr.

Imputar falsamente um crime a; acusar injustamente....


medicina | n. f.

Ciência de debelar ou atenuar as doenças....


recriminar | v. tr. | v. tr. e pron.

Responder a injúrias, censuras ou acusações com outras semelhantes....


penalística | n. f.

Estudo das penas criminais e dos sistemas penais....


criminável | adj. 2 g.

Que se pode criminar ou considerar criminoso....


criminal | adj. 2 g. | n. m.

De crime ou a ele relativo....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre canhoto e esquerdino?
As palavras esquerdino e canhoto são sinónimas na acepção “que usa habitual ou preferencialmente a mão ou o pé esquerdo”.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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