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crânio

craniolar | adj. 2 g.

Em forma de crânio....


Situado na parte interior do crânio....


lambdóide | adj. 2 g.

Diz-se da sutura occipitoparietal do crânio....


Que tem crânio de proporções médias (entre braquicéfalo e dolicocéfalo)....


Diz-se da maxila superior que está ligada ao crânio....


cranio- | elem. de comp.

Exprime a noção de crânio (ex.: craniofacial)....


Que tem o crânio oval, curto e quase tão largo como comprido....


Que atravessa ou se realiza através dos ossos do crânio (ex.: exame transcraniano; radiografia transcraniana)....


súpero-posterior | adj. 2 g.

Situado na parte superior e na parte posterior (ex.: região súpero-posterior do crânio)....


díploe | n. m.

Tecido esponjoso na espessura dos ossos do crânio....


diácope | n. f.

Incisão feita no crânio com instrumento cortante....


escalpo | n. m.

Pele que reveste o crânio....


gálea | n. f.

Dor de cabeça acompanhada de sensação de forte compressão do crânio....


moleirinha | n. f.

Cada uma das partes membranosas do crânio do recém-nascido, destinadas a ossificarem-se com o tempo, em especial a que correspondente à sutura coronal....


Lugar do corpo que corresponde ao conjunto dos elementos anatómicos que ligam um ou mais ossos (ex.: articulação do joelho; articulação do ombro; articulação móvel; o crânio tem várias articulações imóveis)....


acrania | n. f.

Ausência de crânio....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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