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cova

cavo | adj.

Que tem uma concavidade....


barroco | n. m. | adj.

Cova; barranco....


caixão | n. m.

Muito grande em grau ou intensidade; muito forte (ex.: ele estava com uma bebedeira de caixão à cova)....


camaleão | n. m. | n. m. pl.

Cova de atoleiro....


côncavo | adj. | n. m.

Cuja superfície tem uma concavidade....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


galgueira | n. f.

Cova aberta para depósito de águas ou para plantar árvores, bacelo, etc....


socava | n. f.

Túnel ou cova subterrânea....


solapa | n. f.

Cova subterrânea ou por entre brejos de modo que não seja vista....


lura | n. f.

Toca de certos animais, especialmente de coelho ou lebre....


coveta | n. f.

Cova pequena....


coicão | n. m.

Cova em que a perdiz faz o ninho....


elfa | n. f.

Cova destinada à plantação de bacelos....


alfarque | n. m.

Pego ou cova feita pela chuva....


alfobre | n. m.

Local onde se semeiam plantas hortenses para transplante futuro....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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