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copista

amanuense | n. 2 g.

Empregado, escrevente de repartição pública....


escriba | n. m. | n. 2 g.

Copista; escrevedor; mau escritor....


escrivão | n. m.

Tabelião, notário; escriba; copista; escrevente....


bulista | n. 2 g.

Copista de bulas....


copista | n. 2 g.

Pessoa que bebe muitos copos....


copista | n. 2 g.

Pessoa que copia....


óbelo | n. m.

Sinal com que os copistas marcavam os lugares adulterados do original....


transunto | n. m.

Cópia de um texto original (ex.: o copista fizera o transunto da bula)....


transcritor | adj. n. m.

Que ou aquele que transcreve....


livreiro | n. m. | adj.

Pessoa que comercializa livros....


ceráunio | n. m.

Sinal, com forma semelhante à de um raio, usado por copistas para marcar texto adulterado ou defeituoso....


palimpsesto | n. m.

Manuscrito em pergaminho que era apagado pelos copistas na Idade Média, para nele se escrever de novo (ex.: o recurso a técnicas de restauração de documentos permite, por vezes, fazer reaparecer no palimpsesto caracteres primitivos)....


realizar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Completar, numa partitura antiga, os acordes impostos pela sua nota de baixo cifrado. (Este trabalho era antigamente confiado ao copista.)...



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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