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coleóptero

vaginante | adj. 2 g.

Diz-se das asas superiores dos coleópteros e ortópteros....


áltica | n. f.

Insecto coleóptero saltador, pequeno e muito nocivo às plantas....


arrebenta-bois | n. m. 2 núm.

Insecto coleóptero (Berberomeloe majalis) da família dos meloídeos, cuja fêmea adulta tem corpo alongado de cor negra com bandas transversais avermelhadas....


arga | n. f.

Género de coleópteros....


encélado | n. m.

Género de insectos coleópteros....


eródio | n. m.

Insecto coleóptero pentâmero....


dítico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Insecto coleóptero aquático....


escrivão | n. m.

Insecto coleóptero que ataca a videira....


fura-paus | n. m. 2 núm.

Insecto coleóptero que ataca a madeira....


lágria | n. f.

Insecto coleóptero....


lamelicórneo | adj. | n. m. pl.

Família de insectos coleópteros pentâmeros....


melântio | n. m.

Género de insectos coleópteros pentâmeros....


ozena | n. f.

Género de insectos coleópteros carnívoros....


quadrímano | adj. | n. m. pl.

Grupo de insectos coleópteros....


sineta | n. f.

Género de insectos coleópteros....


sintomia | n. f.

Género de insectos coleópteros....


vaca-loira | n. f.

Insecto coleóptero (Lucanus cervus) da família dos lucanídeos, cujo macho tem grandes mandíbulas, ramosas, que se assemelham aos chifres do veado....


pentâmero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de coleópteros que têm cinco artículos nos tarsos....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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