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ciumaríamos

ciado | adj.

Que causa ciúmes....


cio | n. m.

Apetite sexual dos animais, especialmente das fêmeas, em determinadas épocas do ano....


ciumagem | n. f.

O mesmo que ciumaria....


ciúme | n. m.

Receio ou despeito de certos afectos alheios não serem exclusivamente para nós....


zelo | n. m. | n. m. pl.

Empenho solícito em procurar o bem próprio ou alheio....


rivalidade | n. f.

Concorrência de pessoas, de estados, etc., que pretendem a mesma coisa....


ciumento | adj. n. m.

Que ou quem tem ciúmes ou é dado a ter muitos ciúmes....


enciumado | adj.

Que tem ou mostra ciúmes (ex.: esposo muito enciumado)....


ferruncho | n. m.

Vergôntea de colmo ou de outra planta flexível com que se aperta a vassoura ou o escovalho....


zeloso | adj.

Que mostra zelo ou cuidado (ex.: atitude zelosa; comportamento zeloso; funcionário zeloso)....


ciar | v. tr.

Ter ciúmes de....


ciumar | v. intr.

Ter ciúmes....


enciumar | v. tr. | v. pron.

Causar ciúme a....


rivalizar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Lutar com alguém por alguma coisa; entrar em competição (ex.: recuso-me a rivalizar com os amigos; os dois sempre se rivalizaram na nota mais alta)....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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