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cheiraram

acro | adj.

Quebradiço por não ser maleável....


atabacado | adj.

Que tem a cor ou o cheiro do tabaco....


avinagrado | adj.

Que cheira ou tem sabor de vinagre; azedo....


bafiento | adj.

Que tem bafio ou que cheira a bafio....


cepáceo | adj.

Que cheira ou tem forma de cebola....


inolente | adj. 2 g.

Que não tem cheiro....


olente | adj. 2 g.

Que tem cheiro....


olorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro agradável; olor....


odorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro, em geral agradável (ex.: flores odorantes)....


Que mede ou serve para apreciar a força dos cheiros....


pegado | adj.

Aglutinado, colado....


rançoso | adj.

Que tem ranço ou sabe a ranço (ex.: manteiga rançosa, óleo rançoso)....


recendente | adj. 2 g.

Que cheira muito bem, fragrante; que tem cheiro activo....


redolente | adj. 2 g.

Que tem cheiro, geralmente agradável....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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