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catalães

novel | adj. 2 g.

Que existe há pouco tempo....


escoa | n. f.

Peça que fortifica o cavername....


paiol | n. m.

Parte do navio onde se guardam as provisões....


renque | n. m.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....


salitre | n. m.

Nitrato de potássio (ex.: o salitre é prejudicial às alvenarias)....


socairo | n. m.

Cabo que sobeja em certas manobras náuticas....


pota | n. f.

Molusco cefalópode marinho, semelhante à lula....


brandão | n. m.

Vela grande de cera....


roquete | n. m.

Sobrepeliz com mangas estreitas, rendas e pregas miúdas, usada pelos eclesiásticos....


cantimplora | n. f.

Vasilha metálica para esfriar água....


granel | n. m.

Depósito ou montão de cereal....


parcel | n. m.

Banco de areia....


baixel | n. m.

Pequeno navio ou barco....


baluma | n. f.

Corda embainhada na extremidade inferior da vela latina....


portaló | n. m.

Lugar por onde se entra no navio ou por onde se mete a carga....


preboste | n. m.

Antigo magistrado de justiça militar....


sotavento | n. m.

Borda de navio oposta ao lado donde sopra o vento, por oposição a barlavento....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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