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casquilhos

gamenho | n. m.

Indivíduo que se atavia para namorar; casquilho....


peralta | n. 2 g.

Pessoa afectada na maneira de trajar, de andar e de se comportar....


dândi | n. m.

Indivíduo afectado na maneira de trajar, de andar e de se comportar....


manata | n. m.

Indivíduo casquilho, janota....


títere | n. m.

Boneco manipulável, geralmente através de cordéis e engonços ou através da mão introduzida numa espécie de luva que constitui o corpo do boneco....


sinobloco | n. m.

Peça de material flexível, geralmente borracha, destinada a absorver choques ou vibrações entre peças mecânicas....


ingarilho | n. m.

Pessoa, geralmente magra, afectada ou ridícula no comportamento ou no vestir....


chibante | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que tem ares de valentão....


frajola | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se veste e se comporta de forma exageradamente elegante e afectada....


casquilho | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que se veste com demasiado apuro ou enfeites....


petimetre | adj. n. m.

Peralta; casquilho; peralvilho....


frança | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou aquele que se veste com demasiado apuro e enfeites....


sécio | adj. n. m.

Que ou aquele que se veste com demasiado apuro e enfeites....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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