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cabacinhos

colondro | n. m.

Fruto comprido de algumas cucurbitáceas....


cujuba | n. f.

Espécie de cabaço....


mingacho | n. m.

Cabaço com água para conservar os peixes vivos....


cabaçudo | adj. n. m.

Que ou o que é ingénuo ou inexperiente....


cabaço | n. m.

Regador de lata ou cabaça seca com que se tira água dos poços ou represas....


cabaçuda | adj. f. n. f.

Diz-se de ou mulher virgem....


garabanho | n. m.

Balde de lata ou de cortiça, encabado num pau, a fim de tirar água dos poços para rega....


garabano | n. m.

Balde de lata ou de cortiça, encabado num pau, a fim de tirar água dos poços para rega....


gravano | n. m.

Balde de lata ou de cortiça, encabado num pau, usado para tirar água dos poços para rega....


grabano | n. m.

Balde de lata ou de cortiça, encabado num pau, usado para tirar água dos poços para rega....




Dúvidas linguísticas



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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