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bolsinha

cotado | adj.

Que tem cotação na bolsa....


Em que há pérolas (ex.: bolsa perolífera)....


volváceo | adj.

Que tem forma de volva ou bolsa....


Quando escasseiam boas razões para convencer, abrem-se os cordões à bolsa, conseguindo assim pela corrupção o que não poderia haver por direito....


abertoiras | n. f. pl.

Extremidades das redes minhotas de arrastar e que formam seio ou bolsa....


almiscareiro | n. m. | adj.

Animal mamífero ruminante (Moschus moschiferus), da família dos cervídeos, que tem sob o ventre uma bolsa donde se extrai o almíscar, encontrado na Ásia....


barjuleta | n. f.

Espécie de mochila de couro ou bolsa de linhagem....


pelicano | n. m.

Género de aves palmípedes aquáticas de grande porte, com bico forte, dotado de uma bolsa dilatável na mandíbula inferior....


relicário | n. m.

Caixa ou cofre, bolsa ou caixilho, onde se guardam relíquias dos santos....


sacola | n. f.

Espécie de alforge ou saco de dois fundos que os frades mendicantes traziam aos ombros....


Elevação mole que resulta da dilatação das bolsas sinoviais (ovas, ventos, etc.)....


volva | n. f.

Membrana em forma de bolsa que envolve certos cogumelos antes de se desenvolverem....


nécessaire | n. m.

Bolsa ou mala pequena com um conjunto de objectos necessários a determinada actividade, muitas vezes de higiene....


aió | n. m.

Bolsa para caça, feita geralmente de fibras de caroá....


hámster | n. m.

Pequeno mamífero roedor da família dos murídeos, peludo e de rabo curto, com bolsas nas bochechas, usadas para acumular comida....


tilacóide | n. m.

Disco no interior do cloroplasto que contém clorofila....


derrocada | n. f.

Acto ou efeito de derrocar....


barjoleta | n. f.

Espécie de mochila de couro ou bolsa de linhagem....


civeta | n. f.

Designação dada a várias espécies de mamíferos carnívoros da família dos viverrídeos....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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