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bio

bio- | elem. de comp.

Exprime a noção de vida (ex.: biografia)....


ibo | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente aos ibos, povo indígena do Sul da Nigéria....


obi | n. m.

Faixa larga de tecido usada para apertar o quimono na cintura....


-bio | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de vida (ex.: aeróbio; hidróbio)....


bio | adj. 2 g. 2 núm.

Que é feito ou produzido com fertilizantes e pesticidas não sintéticos de origem orgânica ou mineral ou que deriva de produtos assim produzidos (ex.: produção bio; tomates bio)....


boi | n. m.

Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos....


bio | n. m.

Pua de pau com que se prega o fundo dos cortiços e às vezes a sua costura lateral....


bio | n. f.

Descrição da vida de alguém (ex.: estive a ler a bio do escritor)....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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