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bacilos

botúlico | adj.

Relativo a ou que contém botulina (ex.: bacilo botúlico; toxina botúlica)....


Relativo a ou que contém botulina (ex.: bacilo botulínico; toxina botulínica)....


yersiniano | adj.

Relativo a Alexandre Yersin (1863-1943), bacteriologista franco-suíço que descobriu o bacilo da peste (1894), ou às suas doutrinas....


bastonete | n. m.

Pequeno bastão, varinha....


Fermento de culturas dos bacilos lácticos que se emprega contra as fermentações pútridas do tubo digestivo....


Koch | n. m.

O mesmo que bacilo de Koch....


psitacose | n. f.

Doença dos papagaios, causada por um bacilo, e que pode transmitir-se ao homem....


salmonela | n. f.

Grupo de bacilos gram-negativos vizinhos dos bacilos paratíficos e responsáveis das salmoneloses....


tuberculina | n. f.

Extracto de uma cultura de bacilos de tuberculose....


tuberculose | n. f.

Enfermidade infecciosa e contagiosa causada por um micróbio especial chamado bacilo de Koch, caracterizada pela formação de pequenos tubérculos em determinadas partes do corpo, como os pulmões, a laringe, os intestinos, etc....


Doença semelhante à tuberculose, mas que não é causada pelo bacilo de Koch....


listéria | n. f.

Género de bacilos gram-positivos....


botulismo | n. m.

Intoxicação grave produzida pela toxina do bacilo botúlico (Clostridium botulinum)....


colibacilo | n. m.

Bacilo que se encontra no intestino do homem e dos animais....


tétano | n. m.

Doença infecciosa grave, caracterizada por contracções dolorosas que se generalizam a todos os músculos do corpo. (O seu agente é um bacilo anaeróbio que se desenvolve em feridas e que age por uma toxina que atinge os centros nervosos; luta-se contra o tétano com uma vacina e com um soro.)...


aspirado | adj. | n. m.

Material que resulta da aspiração de uma cavidade do organismo (ex.: aspirado de medula óssea; pesquisa de bacilos em aspirado gástrico)....


Antibiótico extraído de um bolor do solo, activo contra o bacilo da tuberculose e contra outras bactérias (bacilos do carbúnculo, da difteria, da peste; meningococo; pneumococo, etc.)....


micróbio | n. m.

Organismo microscópico (animal ou vegetal); bactéria; bacilo....


botulina | n. f.

Toxina produzida pelo bacilo Clostridium botulinum, causadora do botulismo....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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