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auferir

Feito com intenção de auferir grandes lucros (ex.: investimentos especulatórios)....


exploração | n. f.

Abuso da boa-fé, da situação precária, da ignorância (de alguém, para auferir interesses)....


benesse | n. f. ou m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....


especulativo | adj. | n. m.

Feito com intenção de auferir grandes lucros (ex.: investimento especulativo; movimento especulativo)....


ganhadeiro | adj. n. m.

Que ou quem aufere ganhos, lucros....


auferir | v. tr.

Obter, colher, lucrar....


interessar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Auferir interesses, lucros ou proveito....


mercadejar | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr.

Auferir rendimento ou benefício de forma ilegal....


perceber | v. tr.

Auferir, cobrar, embolsar-se de....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Auferir....


utilizar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tirar vantagem, auferir proveito....


mamata | n. f.

Empresa ou administração pública em que políticos e funcionários protegidos auferem lucros ilícitos....


sacar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tirar à força ou com violência....


pé-de-altar | n. m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....


Já mencionado; mencionado atrás (ex.: aufere o valor retromencionado; obra retromencionada)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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