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atarraques

atronchado | adj.

Atarracado e forte (falando-se de pessoa)....


atarracado | adj.

Que é de baixa estatura e gordo, forte ou largo....


sapudo | adj.

Que é gordo e baixo (ex.: indivíduo sapudo)....


retaco | adj.

Que é de baixa estatura e gordo, forte ou largo....


socado | adj. | n. m.

Que levou socos....


manipanso | n. m.

Feitiço ou ídolo africano....


porrão | n. m.

Pote ou talha para água, em geral bojudo, com boca e fundo estreitos....


vombate | n. m.

Mamífero marsupial quadrúpede, herbívoro e escavador, de corpo atarracado, natural da Austrália....


patarreca | n. 2 g.

Pessoa muito baixa atarracada....


parrudo | adj. | n. m.

Que é rasteiro como as parras....


masarulho | n. m. | adj. n. m.

Novelo malfeito....


carrapato | n. m. | adj.

Acarídeo que se prende à pele de certos animais....


cagarreta | n. 2 g.

Pessoa muito baixa, atarracada....


aparrado | adj.

Que é baixo e copado (ex.: planta aparrada)....


atarracar | v. tr.

Preparar (a ferradura) para a adaptar ao casco....


Pequeno mamífero selvagem (Otocolobus manul) da família dos felídeos, do tamanho aproximado ao do gato doméstico, de corpo compacto e atarracado, cabeça achatada, patas largas e curtas, cauda grossa, pelagem longa e densa, acinzentada ou acastanhada, encontrado na Ásia Central....


manul | n. m.

Pequeno mamífero selvagem (Otocolobus manul) da família dos felídeos, do tamanho aproximado ao do gato doméstico, de corpo compacto e atarracado, cabeça achatada, patas largas e curtas, cauda grossa, pelagem longa e densa, acinzentada ou acastanhada, encontrado na Ásia Central....


parracho | adj. | n. m.

Que tem pouca altura....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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