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apodreci

apodrido | adj.

Que começa a apodrecer....


combalido | adj.

Adoentado; enfraquecido; abatido....


putrescente | adj. 2 g.

Que está apodrecendo; que começa a putrefazer-se....


tabescente | adj. 2 g.

Que tem tabe; que se consome ou apodrece....


sorvado | adj.

Que está mole ou apodrecido (ex.: pomo sorvado)....


gangrena | n. f.

Extinção da acção vital em parte determinada, seguida de decomposição e apodrecimento....


ptomaína | n. f.

Parte apodrecida de qualquer organismo....


putrilagem | n. f.

Estado de matéria em apodrecimento ou decomposição....


putrescina | n. f.

Substância orgânica (C4H12N2) do grupo amina, com cheiro intenso, que se encontra em pequenas quantidades nas células vivas e em concentrações mais elevadas em carnes apodrecidas (ex.: a putrescina tem uma estrutura semelhante à da cadaverina)....


carniça | n. f.

Despojos de um animal apodrecido....


morrão | n. m.

Pedaço de corda que se acendia numa extremidade para comunicar fogo às antigas peças de artilharia....


corrupção | n. f.

Deterioração física de uma substância ou de matéria orgânica, por apodrecimento ou oxidação (ex.: após vários meses no mar, a corrupção dos mantimentos era inevitável)....


eiva | n. f.

Falha (em metal)....


podre | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

A parte apodrecida de algo....


podredouro | n. m.

Lugar onde apodrecem quaisquer substâncias....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.

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