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aplanamento

arrebanho | n. m.

Operação agrícola que consiste em colocar na retaguarda do timão do arado uma vassoura que aplana os camalhões e cobre as sementes, à medida que o arado vai abrindo regos na terra....


ancinho | n. m.

Instrumento agrícola em forma de pente, usado para limpar ou aplanar terras agrícolas ou ajardinadas....


aterro | n. m.

Trabalho de aterrar....


engaço | n. m.

Cacho de uvas despojado de bagos....


jorrão | n. m.

Instrumento agrícola usado para aplanar a terra....


rastelo | n. m.

Grade com dentes, geralmente de metal ou de madeira, usada para aplanar ou limpar a terra lavrada ou jardinada....


terrapleno | n. m.

Terreno em que se encheu uma depressão, ficando aplanado; terraço plano; terreno aplanado....


soclo | n. m.

Base quadrada de coluna ou pedestal....


cilindro | n. m.

Corpo roliço de diâmetro igual em todo o seu comprimento....


aplanador | adj. n. m.

Que ou aquele que aplana....


achanar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar plano ou chão....


achatar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar chato ou plano....


alhanar | v. tr.

Tornar lhano, afável....


arrasar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Fazer raso....


desamolgar | v. tr.

Aplanar (o que estava amolgado); desamassar....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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