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Mancheia

manadinha | n. f.

Pequena porção; pequena mancheia....


mancheia | n. f.

Porção de coisas que a mão pode abranger....


manojo | n. m.

Molho ou porção que cabe na mão....


mãozada | n. f.

Porção de coisas que a mão pode abranger....


manípulo | n. m.

Quantidade de coisas que entram no vão dos dedos polegar e indicador unidos pelas extremidades....


Palavras de Anquises, a propósito de Marcelo, em que reclama flores para cobrir o túmulo do infortunado mancebo....


manada | n. f.

Rebanho de gado graúdo, geralmente bovino, cavalar ou muar....


garfado | adj. | n. m.

Que se garfou....


maúça | n. f.

Porção de coisas que a mão pode apanhar de uma só vez....


maunça | n. f.

Parte superior do fuso, que gira na mão....


mainça | n. f.

Parte superior do fuso, que gira na mão....


mão-cheia | n. f.

Porção de coisas que a mão pode abranger....


mão | n. f.

Extremidade do braço humano a partir do pulso, que serve para o tacto e apreensão dos objectos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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