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Leito

álveo | n. m.

Leito da corrente....


cama | n. f.

Leito de rio....


chalo | n. m.

Leito de varas....


chedeiro | n. m.

Leito do carro de bois....


deixa | n. f.

Espaço alagado formado pelos rios quando voltam ao seu leito depois da enchente....


lastragem | n. f.

Espalhamento de lastro ou balastro no leito das vias-férreas....


massame | n. m.

Leito dos poços, formado de pedras e argamassa....


mata-boi | n. m.

Tira de couro que une o eixo ao leito das carretas....


pulvinar | n. m.

Na Roma antiga, leito sobre o qual se colocavam as estátuas dos deuses num lectistérnio....


sobrecadeia | n. f.

Travessa de madeira que na ponta anterior do leito do carro serve para fortalecer o caixilho desse leito....


salão | n. m.

Argila vermelha, endurecida, que se deposita no leito dos rios....


agradação | n. f.

Deposição progressiva e generalizada de sedimentos no leito de um curso de água....


limão | n. m.

Peça lateral do leito do carro de tracção animal, na qual encaixam os fueiros....


esquife | n. m.

Pequeno leito modesto....


chedeira | n. f.

Leito do carro de bois....


Operação para restituir ou melhorar o perfil de um pavimento, talude, leito ou afim (ex.: reperfilamento asfáltico; reperfilamento da pista do aeródromo; reperfilamento do leito da ribeira)....


acúbito | n. m.

Leito usado na Antiguidade romana para se recostar à mesa....


carromato | n. m.

Carroça cujo leito é formado por cordas entrançadas....



Dúvidas linguísticas



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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