PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

Larvas

larvicida | adj. 2 g.

Que mata as larvas....


larvícola | adj. 2 g.

Que vive no corpo das larvas....


larvíparo | adj.

Diz-se dos animais que em vez de ovos põem larvas....


larvar | adj. 2 g.

Relativo ou semelhante a larva (ex.: estádio larvar; o meixão é a fase larvar da enguia)....


natante | adj. 2 g.

Que pode boiar à superfície da água; que sobrenada (ex.: larva natante)....


açã | n. f.

Larva ou morcão do queijo e da carne de porco....


caganato | n. m.

Larva dos anfíbios anuros como a rã ou o sapo....


laró | n. m.

Uma das peças da asna, em que se apoia a tacaniça....


laroz | n. m.

Peça de madeira em que se apoia a tacaniça....


larva | n. f.

Primeiro estado do insecto quando sai do ovo....


larvívoro | adj. | n. m.

Que devora as larvas....


mirmeleão | n. m.

Designação dada a vários insectos nevrópteros cujas larvas têm mandíbulas longas e cujos adultos possuem dois pares de asas compridas e estreitas....


pupa | n. f.

Estado de um insecto que passa por metamorfoses entre a larva e a fase adulta....


sirgo | n. m.

O mesmo que bicho-da-seda....


caganapo | n. m.

Larva dos anfíbios anuros como a rã ou o sapo....


Mulher que manifesta desejo sexual intenso; mulher que revela ninfomania....


alevino | n. m.

Cria de peixe, após a fase de larva, quando todos os órgãos já estão formados....


alevim | n. m.

Cria de peixe, após a fase de larva, quando todos os órgãos já estão formados....


anfíbio | adj. | n. m.

Que tanto vive na terra como na água....



Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


Ver todas