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Extorquirá

alcavala | n. f.

Antigo imposto pago pelo vassalo ao senhor feudal....


achacar | v. intr. e pron. | v. tr.

Ter achaques; ficar doente....


chantagear | v. tr. e intr.

Fazer chantagem ou pressão para extorquir ou obter algo....


esfolar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Tirar a pele a....


esmifrar | v. tr.

Dar ou pagar de má vontade....


rapar | v. tr. | v. pron.

Tirar, com algum instrumento, ferramenta ou mesmo com as unhas, o que é supérfluo ao rés de uma superfície....


rapinar | v. tr. e intr.

Exercer rapinagem....


sangrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tirar sangue (abrindo uma veia)....


vampirar | v. tr. | v. pron.

Explorar ou extorquir a riqueza ou a energia de alguém....


vampirizar | v. tr. | v. pron.

Explorar ou extorquir a riqueza ou a energia de alguém (ex.: o patrão vampiriza os seus empregados com exigências)....


extorsão | n. f.

Acto ou efeito de extorquir....


extorquido | adj.

Que se extorquiu ou que foi alvo de extorsão (ex.: informação extorquida; valores extorquidos)....


piratear | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Levar vida de pirata....


extorquir | v. tr.

Obter com violência (ex.: extorquir informações)....


sugar | v. tr.

Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca....


depenar | v. tr. | v. pron.

Tirar as penas a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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