PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

Enuncia

Enunciado sob a forma interrogativa....


ou | conj.

Indica a confirmação de um enunciado anterior (ex.: estava com pressa ou não teria saído sem me despedir)....


Diz-se do enunciado que pode ser considerado verdadeiro ou falso....


Que realiza ou pretende realizar uma acção com um enunciado linguístico (ex.: "prometo fazer isto" é um acto ilocutório)....


Que exerce ou pretende exercer um efeito sobre um interlocutor com um enunciado linguístico (ex.: "pare imediatamente com isso" é um acto perlocutório)....


Que realiza ou pretende realizar uma acção com um enunciado linguístico....


Máxima política enunciada por Maquiavel e que se tornou a divisa de Luís XI e Catarina de Médicis....


Relativo à emissão de um enunciado linguístico....


Que exerce ou pretende exercer um efeito sobre um interlocutor com um enunciado linguístico....


locutivo | adj.

Relativo à emissão de um enunciado linguístico....


ilocutivo | adj.

Que realiza ou pretende realizar uma acção com um enunciado linguístico....


Que não se declarou ou enunciou de modo perfeito ou literal; que tem ambiguidades ou suscita dúvidas (ex.: hostilidade inexplícita; princípio inexplícito)....


exposição | n. f.

Parte de uma fuga ou de uma obra em forma de sonata, na qual o tema ou os temas são enunciados....


falante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Indivíduo que fala, que emite enunciados....


jargonafasia | n. f.

Tipo de afasia sensorial em que o doente diz palavras e enunciados incompreensíveis....


endófora | n. f.

Processo de repetição ou de antecipação de informação através de uma unidade linguística cuja referência representa semanticamente um sintagma que surge no mesmo texto ou enunciado (ex.: há endófora em "o presidente já chegou, mas não o quero incomodar" ou em "detesto isto: ele toma as decisões e só depois nos informa")....


asserção | n. f.

Valor modal de um enunciado, positivo ou negativo, através do qual o enunciador assume validar ou não validar uma relação predicativa e que se opõe a outros valores modais, como dúvida, exclamação, pedido, ordem....


comentário | n. m. | n. m. pl.

Parte do enunciado em que se diz algo sobre o tema....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

Ver todas