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Crivas

crivado | adj.

Furado em muitas partes....


criva | n. f.

Crivo de orifícios largos....


crivante | adj. 2 g. | n. m.

Que criva....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


ralete | n. m.

Peça, geralmente metálica, crivada de buracos, colocada em porta, confessionário, etc....


crivagem | n. f.

Acto ou efeito de crivar....


bruxa | n. f.

Mulher que se crê ser capaz de fazer bruxarias, feitiços ou profecias....


escumadeira | n. f.

Colher de concha, perfurada como um crivo, para tirar a escuma dos líquidos....


coador | n. m. | adj. n. m.

Utensílio crivado de orifícios para passar líquidos ou sucos....


ajeirar | v. tr.

Dividir em jeiras....


arrabeirar | v. tr.

Tirar as rabeiras aos cereais, crivando-os....


coser | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar pontos de agulha em....


crivar | v. tr. | v. tr. e pron.

Passar por crivo....


metralhar | v. tr.

Disparar metralha ou metralhadora (ex.: o bimotor metralhou o castelo)....


caceta | n. f.

Vaso fundo crivado....


rolo | n. m.

Peça comprida e cilíndrica, mais ou menos maciça e de diâmetro variável....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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