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Crânio

craniolar | adj. 2 g.

Em forma de crânio....


Situado na parte interior do crânio....


lambdóide | adj. 2 g.

Diz-se da sutura occipitoparietal do crânio....


Que tem crânio de proporções médias (entre braquicéfalo e dolicocéfalo)....


Diz-se da maxila superior que está ligada ao crânio....


cranio- | elem. de comp.

Exprime a noção de crânio (ex.: craniofacial)....


Que tem o crânio oval, curto e quase tão largo como comprido....


Que atravessa ou se realiza através dos ossos do crânio (ex.: exame transcraniano; radiografia transcraniana)....


súpero-posterior | adj. 2 g.

Situado na parte superior e na parte posterior (ex.: região súpero-posterior do crânio)....


díploe | n. m.

Tecido esponjoso na espessura dos ossos do crânio....


diácope | n. f.

Incisão feita no crânio com instrumento cortante....


escalpo | n. m.

Pele que reveste o crânio....


gálea | n. f.

Dor de cabeça acompanhada de sensação de forte compressão do crânio....


moleirinha | n. f.

Cada uma das partes membranosas do crânio do recém-nascido, destinadas a ossificarem-se com o tempo, em especial a que correspondente à sutura coronal....


Lugar do corpo que corresponde ao conjunto dos elementos anatómicos que ligam um ou mais ossos (ex.: articulação do joelho; articulação do ombro; articulação móvel; o crânio tem várias articulações imóveis)....


acrania | n. f.

Ausência de crânio....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Há uma colega minha que tem uma dúvida: existe ostracisei, e está bem escrito? E o que quer dizer ao certo?
O verbo ostracizar encontra-se dicionarizado e significa “submeter ou submeter-se ao ostracismo” (ex.: os colegas ostracizaram o rapaz; para aliviar a ansiedade constante, ostracizava-se e procurava a solidão). É de referir que este verbo se formou juntando o sufixo -izar, muito produtivo em português, ao substantivo ostracismo (com queda do sufixo -ismo: ostrac[ismo] + -izar = ostracizar), pelo que deverá ser grafado com -z- no sufixo e não com -s-. A forma correcta será então ostracizei.

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