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Centenas

excluindo | prep.

Usa-se para introduzir algo que não faz parte de um grupo ou de um todo (ex.: a despesa ronda várias centenas de euros, excluindo a reparação do outro veículo)....


xávega | n. f. | adj. 2 g.

Tipo de pesca de arrasto e de cerco em que um barco sai deixando uma rede presa a terra, dando depois uma volta a umas centenas de metros da costa, voltando a um local perto do ponto de partida, para que depois a rede seja puxada por bois ou tractores até à praia e o peixe possa ser recolhido....


Navio de carga com capacidade para o transporte de petróleo ou de outras cargas líquidas de natureza inflamável muito superiores às de um petroleiro, na ordem das centenas de milhares de toneladas....


concursista | n. 2 g.

Pessoa que participa em ou que se submete a um concurso (ex.: havia centenas de concursistas à espera)....


subestirpe | n. f.

Estirpe que deriva de outra; subdivisão de uma estirpe (ex.: o vírus tem centenas de subestirpes diferentes)....


Acto ou efeito de guilhotinar (ex.: o comité revolucionário foi responsável pelo guilhotinamento sem julgamento de centenas de pessoas)....


Radiografia em tamanho reduzido. (Usa-se na luta contra a tuberculose, visto ser feita em série, em centenas de indivíduos.)...


centenar | n. m. | adj. 2 g.

Conjunto de 100 elementos (ex.: andou alguns centenares de passos; centenares de páginas)....


arraialeiro | adj. | adj. n. m.

Que ou quem participa num arraial (ex.: grupo arraialeiro; centenas de arraialeiros)....


cento | n. m. | adj. n. m. | adj.

Conjunto de 100 elementos....


acervo | n. m.

Conjunto de bens pertencentes a algo ou alguém (ex.: o acervo museológico inclui centenas de documentos históricos)....


adelídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de pequenos insectos lepidópteros, diurnos ou crepusculares, cujos machos possuem longas antenas filiformes e que reúne centenas de espécies....


beirar | v. tr.

Ir pela margem ou pela beira de (ex.: seguia, beirando perigosamente o precipício)....


refeiçoar | v. intr. e pron.

Tomar uma refeição (ex.: centenas de convivas refeiçoavam; fez um caminho longo para se refeiçoar)....


apinhado | adj.

Que está junto ou que forma um todo compacto (ex.: centenas de pessoas apinhadas no recinto)....


milhar | n. m.

Terreno em que cresce milho....


milhar | v. tr.

Tratar com milho; dar rações de milho a....


exclusive | adv.

De maneira exclusiva; sem inclusão (ex.: o corpo docente produziu mais de uma centena de trabalhos técnicos, exclusive teses de mestrado e de doutoramento)....


acolhimento | n. m.

Local seguro que oferece protecção (ex.: a instituição dá acolhimento a centenas de pessoas por ano)....



Dúvidas linguísticas



Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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