PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

Aforismo

Tradução latina do primeiro aforismo de Hipócrates: ho bios brakhys, he de tekhne makre....


Aforismo de Leibniz cuja interpretação é a seguinte: a natureza não cria géneros absolutamente separados uns dos outros; há sempre entre eles elos intermediários....


Aforismo atribuído ao médico inglês William Harvey (1578-1657)....


Aforismo muitas vezes citado, e cujo sentido é que, para evitar ser atacado, o melhor meio é fazer os necessários preparativos de defesa....


Aforismo, atribuído a Terenciano Mauro, poeta do século II, que se cita para aludir a tantas obras caídas no esquecimento....


A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas; este aforismo vem consignado no artigo 6.º do Código Civil Português....


Aforismo da legislação romana: Deve-se dar cuique suum....


sutra | n. m. ou f.

Na literatura indiana, tratado em que se encontram reunidas, sob a forma de curtos aforismos, as regras do ritual, da moral e da vida quotidiana....


aforismo | n. m.

Preceito expresso em forma de sentença breve....


aforista | n. 2 g.

Pessoa que faz ou usa aforismos....


brocardo | n. m.

Anexim; máxima; aforismo....


plácito | n. m. | n. m. pl.

Aforismos, sentenças....


aforisma | n. m.

Hematoma resultante da ruptura de um vaso sanguíneo....


Aforismo italiano segundo o qual quase todas as traduções são infiéis, e atraiçoam por consequência o pensamento do autor do original....


São Pedro ocupou a sede pontifícia durante vinte e quatro anos; o aforismo pôde ser aplicado a todos os papas até Pio IX que governou trinta e dois anos (1846-1878)....



Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas