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-gnosia

-gnosia | elem. de comp.

Exprime a noção de conhecimento (ex.: psicognosia)....


disgnosia | n. f.

Explicação falsa de fenómenos....


orognosia | n. f.

Estudo da formação das montanhas....


psicognosia | n. f.

Conhecimento profundo das faculdades da alma....


somatognosia | n. f.

Capacidade para reconhecer as partes do próprio corpo....


geognosia | n. f.

Tratado da estrutura da parte sólida do nosso planeta, particularmente nas suas relações com a mineralogia....


orictognosia | n. f.

Conhecimento dos minerais e dos fósseis....


bibliognosia | n. f.

Conhecimento, ciência dos livros, da sua história, títulos, datas de impressão, etc....


cosmognosia | n. f.

Conhecimento do mundo, dos lugares, dos climas....


etognosia | n. f.

Conhecimento dos caracteres e costumes dos homens....


gliptognosia | n. f.

Conhecimento das pedras preciosas gravadas....


grafognosia | n. f.

Arte de conhecer o autor de uma escrita pela grafia usada por ele....


anosognosia | n. f.

Distúrbio neuropsicológico que impede o doente de admitir que tem uma doença, mesmo que ela seja notória....



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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